Ucrânia, a Nova Ordem Mundial e a 3ª Guerra

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Hoje faz um ano que a Rússia invadiu a Ucrânia, produzindo profundas mudanças geopolíticas, acelerando certos acontecimentos que já estavam em curso.

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Muitos analistas insistem em pintar a guerra como uma releitura do velho conflito entre Oriente e Ocidente que moldou o mundo pós-Segunda Guerra, mas a situação atual é muito diferente.

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No passado, o bloco Ocidental representava o mundo livre, defendendo o modelo de democracia representativa de livre mercado, ancorado nos valores cristãos, contra as ditaduras comunistas que orbitavam a URSS, uma economia planificada pobre exercendo seu poder através do poder militar e da infiltração cultural nas instituições ocidentais.

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O “Fim da História” foi decretado após a queda do Muro de Berlim, e a aparente vitória ocidental, com a expectativa de implementação do modelo liberal em escala global. A abertura econômica da China em favor de uma economia de mercado, figurava como prova definitiva.

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O velho lema hippie do “faça amor, não faça guerra”, fora modificado para “faça negócios, não faça guerra”. Faltou combinar isso com os russos, literalmente. E também com os chineses, que tomaram os trilhões de investimentos ocidentais nas últimas décadas para desenvolver uma máquina totalitária de guerra política, econômica e militar contra a sua própria população e contra os seus próprios financiadores, confirmando a profecia de Lênin.

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No maior plot twist da história humana, Putin, ex-agente da KGB, um dos responsáveis por envenenar o Ocidente por décadas com o seu lixo cultural neo-marxista da Escola de Frankfurt, se apresenta agora como o líder conservador global, defendendo a família e o “cristianismo”. É tão verdadeiro quanto uma nota de 3 rublos.

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O problema é que as potências ocidentais também fizeram uma guinada de 180 graus. Liberdade de expressão, livre mercado, propriedade privada e tradição cristã viraram palavrões, substituídos por governos centrais cada vez mais poderosos, mais impostos, assistencialismo, degeneração moral e sexual absoluta, sem esquecer das políticas racialistas e do igualitarismo radicalmente forçado, no lugar da liberdade.

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O Ocidente está nas mãos de uma elite neo-marxista totalitária, que sonha com a implementação de um governo global, controlando tudo e todos. Não é muito diferente do projeto de controle da China comunista, onde você tem liberdade para trabalhar e enriquecer, desde que abaixe a cabeça para o Partido Comunista Chinês, e não fique no seu caminho.

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Pobre povo ucraniano, que se vê no meio de uma guerra entre dois projetos totalitários de dominação global, lembrando a Polônia, no começo da 2ª Guerra Mundial.

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Resta à fatia sã da sociedade defender um acordo de paz baseado no retorno das fronteiras antes da guerra, aceitando os pequenos enclaves russos no Oeste da Ucrânia. Infelizmente, não é o que os globalistas ocidentais querem.

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Ao invés de direcionar o conflito para uma resolução pacífica, estão escalando o confronto, ao ponto de defender a derrubada de Putin, o que o coloca numa posição de animal acuado. O problema é que esse animal tem um botão nuclear na mão, com o potencial de acabar com a vida de bilhões de pessoas.

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O segundo problema é que alguns círculos globalistas parecem gostar da ideia de uma guerra em larga escala, pois seria uma solução ambientalista para o “excesso de carbono” no mundo (você e sua família).

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Infelizmente, não há mocinhos nessa história toda. Putin é um ditador sanguinário que se diz conservador mas tem um background comunista e o Ocidente parece utilizar a Ucrânica como bucha de canhão para provocar uma guerra e avançar uma agenda que pode acabar com todos nós: a implantação de um governo socialista/comunista global.

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